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Texto: Cheirinho a Café
Texto: Cheirinho a Café


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Dias tristes

Photo by  Erik Witsoe  on  Unsplash Estás triste? Sim, estou. Não estou nada bem! Porque? Não sei! Por vezes, até os dias mais solarengos, parecem dias tristes. Tentamos, incessantemente, encontrar forças onde muitas vezes não estão. E sabem porquê? Porque essas forças estão dentro de nós. Têm de vir de nós! Eu sei disso. Tu também sabes disso! Parece fácil, não é?  Mas temos dias tão difíceis! Sem qualquer razão aparente. É simplesmente o nosso subconsciente a pregar-nos partidas. É a nossa história, por vezes pesarosa, que vem à tona contra a nossa vontade. Tenho a certeza que se escrevermos tudo o que temos de bom na vida, o que temos de menos bom e pesarmos tudo numa balança, o bom ganha! O bom ganha sempre. Mas ainda assim as lágrimas caem inadvertidamente. Como se tivéssemos uma dor no peito, que não nos deixa respirar. Cada lágrima é libertadora. Serve para limparmos a alma e o coração. Deixem-nos chorar porque chorar liberta-nos. Carregamos tantos fardos!

Tu também precisas de Ti

❧ Quando foi a última vez que passaste tempo contigo mesmo? Que te permitiste pensar só em ti e não tanto nos outros? Tu também precisas de ti, sabes? ❧

A decisão certa é sempre aquela que te faz feliz!

Photo by Viktor Mogilat on Unsplash Quando cheguei, deparei-me com um corredor estreito, mas longo. Vi que ao fundo tinha uma janela com uma mensagem. Apressei-me a ver o que estava escrito: escolhe uma porta e quando a abrires, entra com o coração! Voltei ao início. Eram tantas as portas! Tentava imaginar o que existia por detrás de cada uma delas! Qual é que havia de escolher? Instintivamente, comecei a caminhar, devagarinho. Conforme ia caminhando, passava a mão. Tentava sentir a sua energia. Cada porta tinha uma descrição: Amor, Amizade, Respeito, Criatividade, Esperança, Cumplicidade, Tolerância, Liberdade, Justiça, Arrependimento Cheguei ao fim do corredor e voltei a ler a mensagem na janela: escolhe uma porta e quando a abrires, entra com o coração! Indecisa como sempre, não sabia qual escolher! Continuei a olhar pela janela, absorvida pelos pensamentos, na esperança de que a resposta estivesse escrita nas nuvens (onde normalmente passeiam as minhas idei