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Naquela noite
senti-me estupidamente sozinha. Tínhamos discutido, uma vez mais. Estavas a
dormir ao meu lado, mas o teu coração não estava ali. Não o sentia ali! Já não
batia pelo meu!
Quando é que
me deixaste de amar? Diz-me quando!
Andava tão
absorvida na minha vida (que também era tua), que não me apercebi e quando dei por
mim, já era tarde!
As lágrimas
que queria que escorressem pela minha cara, secaram no imediato instante em que
senti que o teu amor tinha esmorecido. Fiquei imobilizada, estarrecida! O meu
coração parou!
Esta vida
corrida, faz transparecer que tudo está bem. Que tudo é normal! Levantamos-nos, damos
um beijinho de bom dia, preparamos-nos, saímos para o trabalho, chegamos, jantamos,
damos um beijinho de boa noite, dormimos e voltamos a fazer tudo de novo, qual carrossel.
Sabes que te
amo? Sabes que sempre que olho para ti,
é como se fosse a primeira vez? Sabes que o teu sorriso me desarma? Sabes que
preciso de ti, como quem precisa do ar para viver?
Não sei porque
não to dizia todos os dias! Porque? Talvez porque sentia que me amarias para
sempre. Afinal o “para sempre” não existe. Nada é para sempre.
Mas eu amar-te-ei
até ao fim dos tempos.
Perdoa-me se
não to disse todos os dias!
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