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Já dizia
Charlie Chaplin que “a pior ambição do ser humano é desejar colher os frutos,
daquilo que nunca plantou”.
Também
concordo. Nada mais triste do que mostrar ser o que não somos, do que transparecer
uma vida que não é a nossa, do que colher, ou querer colher, os frutos que não
são nossos.
Já olharam
para trás? O que veem? O que sentem? Façam uma introspecção! Às vezes é preciso
parar, fechar os olhos e ouvirmos simplesmente o nosso coração.
Pode ser doloroso,
eu sei. Em determinadas ocasiões, quando revivemos o passado, damos por nós a
chorar. Cada lágrima que, inadvertidamente, cai, leva consigo sentimentos.
Tristeza! Saudade! Felicidade! Mas chorar também faz bem. Limpa a alma. Limpa o
coração.
E quando
assumimos o que é nosso, por direito, porque lutámos por isso, porque
acreditámos em nós, acreditámos que era possível, que éramos capazes, sentimos
uma força interior que nos leva a querer mais e melhor. Temos que ambicionar
sempre o que é melhor para nós!
De facto, quão
agradável é o sabor da vitória, quando as conquistas são nossas, quando o
esforço é nosso! Haverá melhor sentimento do que aquele que nos desperta todos
os sentidos e que nos trás confiança no futuro!
O percurso não
foi fácil! Não será fácil! Todos nós vivemos situações que nos melindram e que
nos dói só por lembrar. Mas não é isso que nos torna humanos? Não é isso que
nos faz e fez as pessoas que somos hoje? Acredito que sim. Eu sou todo o meu passado,
tudo o que senti e vivi. Sou cada luta, cada esforço, cada lágrima, cada
sorriso, cada gargalhada, cada abraço, cada vitória, cada queda. Tenho em mim
um bocadinho de todas as pessoas que encontrei pelo caminho e ainda daquelas
que continuam comigo.
A nossa casa,
o nosso coração, a nossa alma, terá uma construção mais sólida quando somos nós
a construí-la, tijolo por tijolo.
Vamos
encontrar pedras no caminho e vamos, por vezes, tropeçar. Mas é nas dificuldades,
nas vezes em que caímos e nos levantamos, que aprendemos a ter a firmeza e a persistência
necessárias para continuarmos.
Porém, não esperes
desesperadamente pelo amanhã. Concentra-te no hoje, no que queres e precisas
para hoje. Amanhã será outro dia, certamente diferente. É assim que vamos
colhendo os nossos frutos, devagarinho, passo a passo, mas de forma firme e
assertiva.
Verás que as pequenas
vitórias tornar-se-ão grandes no final, tenho a certeza.
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